sábado, 5 de março de 2016

        Ninguém me ama, ninguém me quer!



Provérbios 4; 23: Acima de tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque deles procedem as fontes da vida.

Observando atentamente as conversas com meus amigos, publicações em redes sociais, pesquisas na internet, notei algo que já me afetou muito (hoje nem tanto), e afeta muitas pessoas. Afeta, pesa, machuca... é ela, a CARÊNCIA!
Me questionei muito o porquê dessa carência toda. Pois percebi também que até um tempo atrás a carência afetava muito mais a mulher do que o homem, e hoje em dia, está afetando os homens de uma maneira tão horrível que chega a ser chato.
Será que essa carência é boa? Será que ela é culpa de alguém? Quais fatores tem levado as pessoas a serem tão carentes assim?
Procurei um grande amigo meu, e ele abordou alguns pontos interessantes:
1-    Vazio inerente a queda do homem (ser humano) no Éden; Sim, Adão que era o homem mais abençoado e até então completo, deu ouvidos a sua mulher, esta que havia dado também ouvidos a serpente e tentou “melhorar” o que já era perfeito, eles tentaram parecer como Deus (como a serpente disse), mas eles já eram como Deus, pois foram feitos á imagem e semelhança dEle!
2-    Carência natural; A partir da queda, o contato direto com Deus foi perdido, sendo assim, o ser humano passou a sentir falta de algo. Surgiu então um vazio que só Ele pode preencher com sua perfeição e bondade, como era no Éden.
3-    Resultado de um sistema que fabrica relacionamentos rasos, artificiais; (Esse ponto é simplesmente fantástico!) Vivemos em uma sociedade, onde prega-se que para você se firmar como alguém, você precisa TER, sejam coisas ou sejam pessoas, você precisa TER um carro, uma casa, um emprego ótimo com salário melhor ainda, você precisa TER amigos, família, ser influente, você precisa TER um relacionamento mesmo que este seja conquistado sem amor ou afeto, puramente pela sensação do prazer de TER! Sabemos que nada é fácil, e sabemos também, que relacionamentos afetivos não são contos de fadas onde tudo é perfeito, e principalmente não suprem vazios que apenas Deus pode preencher. Infelizmente quando se percebe isso, as pessoas se frustram então acabam se fechando para novos possíveis relacionamentos!
4-    Distanciamento das pessoas em função da ascensão da internet nas últimas décadas; realmente, o que era para estar apenas facilitando, acabou substituindo os relacionamentos. É ótimo poder ter perto alguém que mora longe, mesmo que virtualmente, mas isso acabou tirando aquele gostinho de conversar face a face, abraçar, pegar na mão, conversar pessoalmente até perder a noção do tempo sabe? Isso é muito raro hoje em dia, devido até mesmo as correrias do dia-a-dia. Isso infelizmente afetou também as famílias, pessoas que moram debaixo do mesmo teto, já não comem mais a mesa desfrutando da presença um do outro, hoje em dia é garfo em uma mão, e celular na outra. Famílias que não se unem mais para orar, todas focadas em suas redes de amizades, fazendo com que fiquem cada vez mais carentes dentro de seus próprios lares. Lamentável!
5-    O desejo de possuir status social pela quantidade de pessoas em suas redes e também pelos mesmo tipos de pessoas com as quais me relaciono; Mais uma vez o TER correlacionado a carência. Pessoas que postam fotos e vídeos da desgraça alheia pedindo “likes” e “amem” em suas postagens postando fotos sensualizando ou mostrando seus corpos, são pessoas totalmente vazias e solitárias querendo chamar atenção, se sentirem amadas pela aparência ou pela falsa solidariedade. Não importa os meios, querem apenas serem conhecidos e amados!
6-    (INTERESSANTÍSSIMO) Caso de jovens e adolescentes ou até mesmo adultos cuja criação sofreu a falta do pai ou da mãe em seu desenvolvimento; acontece muito, pelo fato ou da mulher querer se auto afirmar como provedora de seu lar tirando a vez do homem (feminismo), ou para ajudar o homem nas despesas de casa, ou nos casos em que a mãe é separada ou abandonada, ou até mesmo o fator de não haver o pai presente, surge assim uma geração de pessoas mega carentes. Pois quando há falta de um dos genitores, e o até então “genitor presente” se vê obrigado a suprir as necessidades básicas da família, fazendo com que o mesmo deixe os filhos em casa, terceirizando assim a educação dos filhos. E devido a carência afetiva os filhos tentam se auto afirmar como adultas, e o resultado disso é vários namoros relâmpagos, envolvimento com pessoas erradas, e até mesmo revolta contra os próprios pais. Mas Deus pode restauras essas alianças entre as famílias
7-    A correria do dia-a-dia para o cumprimento de todas as demandas da vida moderna, o excesso de atividades nos faz valorizar as coisas mais do que pessoas; Aí alguém pode dizer: “Mas isso não é carência, talvez por carência é que focamos tanto em tentar valorizar mais coisas do que pessoas. ” Mas eu digo que sim, abre espaço para carência porque corremos tanto para alcançar um objetivo, que não observamos quem está a nossa volta! Priorizamos tanto a nossa carreira, nosso ministério, e nos esquecemos que não somo máquinas, somos seres humanos, regidos por sentimentos também. Passamos a não ter tempo para os amigos que julgamos importantes, não temos tempo para conhecer pessoas novas, e aí os amigos acabam seguindo seus rumos, formando vida família, enquanto ficamos cada vez mais para trás, mesmo que inconscientemente. Quem vai querer se relacionar com alguém que “não tem tempo”? A não ser é claro que essa pessoa entenda a falta de tempo e procure se adequar a essa falta.


Conclusão: A carência é algo normal, desde que não tenhamos que a suprir a qualquer preço, pois a qualquer preço podemos acabar cometendo loucuras como, focar inteiramente a uma carreira, ou a um filho privando-o de um lar com pai e mãe(fertilização, reprodução assistida ou adoção, sem ter um marido ou esposa), ou até mesmo uma vida devocional de forma desordenada. Não digo que não devemos ser devocionais, mas precisamos de cuidado, para não ficarmos amargurados, frustrados.

Romanos 10; 1 pt b ao 3 pt a: “ E peço em favor deles, porque eu sou testemunha de que eles são muito dedicados. Mas a dedicação deles não está baseada no verdadeiro conhecimento, pois eles não conhecem a maneira como Deus aceita as pessoas e assim tem procurado conseguir isso da sua própria maneira.
Guardem o coração de vocês, procurem aceitar as pessoas a sua volta assim como Deus nos aceita assim como somos! Ame cada um que tem ao lado, valorize os pequenos gestos de cada amigo, e tenho certeza de que você se sentirá amado! Coloque seu coração nas mãos de Deus, guarde seu coração em Deus, e ELE vai preencher todos os vazios que existir!



Graça e Paz!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Em meio ao dilema, ORE

Tiago cap. 5 v. 13 e v. 15:"Se algum de vocês está sofrendo, ore. Se alguém está contente, cante hinos de agradecimento.
Essa oração feita com fé, salvara a pessoa doente. O Senhor  dara saúde e perdoará os pecados que tiver cometido." (NTLH)

 

Quero falar sobre os dilemas que enfrentamos no nosso dia a dia. Desde os pequenos dilemas, que normalmente sao resolvidos com facilidade, ate aqueles que tiram nosso sono.

Quantas vezes nós não  nos deparamos com situações que tiram nosso sono, nossa paz, nosso raciocínio ou nos fazem bater de porta em porta pedindo aconselhamento? Várias vezes não é mesmo! E quando vemos que os aconselhamentos humanos não estão nos ajudando, corremos para o joelho, pois é, ajoelhamos e falamos com Deus na certeza de que ele dará a resposta perfeita e assim poderemos tomar uma atitude e resolver aquele dilema pra ontem, não é verdade?!

Mas e quando Deus se cala?!

...

O que nos resta, é fazer o que o texto de abertura desse artigo nos ensina, orar  e cantar louvores!

DEUS, conhece nosso coração e nossos desejos. muitas vezes  esses desejos são enganosos, ou são simplesmente para nosso próprio deleite.

Então qunado oramos e cantamos, alem de reforçar nossa intimidade com o Pai, ainda ele trabalha a nosso favor, nos respondendo com o queremos ou respondendo com o precisamos!

 

Espero ter ajudado!

Medite!

 

 

 

A paz!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

“Me diga com quem andas, que eu digo 
quem tu és! ”

1ª. Coríntios cap. 15, vs. 33: “Não vos enganeis, as más companhias (conversações), corrompem (estragam) os bons costumes. ”

   É muito comum ouvirmos esse ditado popular, principalmente dos nossos pais. Normalmente quando estamos em companhias que nossos pais desaprovam, não é mesmo?!

   Mas o que poucas pessoas se dão conta, é que, esse ditado é uma leitura do versículo citado acima.

   Bom, assim como nossos pais, o nosso Deus e Pai Supremo, nos aconselha através dessa carta de Paulo, a observarmos com quem andamos ou quem aceitamos no nosso círculo social, tanto no meio secular quanto no meio cristão.

   Não estou aqui dizendo que é para desfazer as amizades, ou não se aproximar de amizades não cristãs, o que quero dizer é que não devemos nos deixar influenciar por essas amizades. E quando digo amizades não cristãs, me refiro a qualquer amizade que não te leve pra perto de Deus, e ainda te influencia a negligenciar os princípios do Senhor.

   Desde a criação do homem, somos suscetíveis a sermos influenciados de alguma maneira. Veja o que aconteceu com Eva, que foi influenciada por uma serpente, influenciando mais tarde o seu homem, Adão!

   Então o que devemos fazer é nos atentar exclusivamente para o que a bíblia diz, para não sermos influenciados por esse mundo corrupto e sujo. Inclusive há muitos influenciados negativamente dentro da igreja, tentando fazer como a serpente, mesmo que inconscientemente. Paulo também alertou sobre isso em 1ª Coríntios cap. 11 vs 30: “ Por isso há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos já dormiram...”, ou seja, pessoas que já foram influenciadas, corrompidas e não se atentam mais para a palavra do Senhor, já foram levadas por qualquer vento de doutrina.

   Então a dica dada aqui é: Não se deixem influencias pelas coisas vãs desse mundo. Permita que sua vida seja uma carta lida diante de todos.
2ª Coríntios 3,3

   E não se afaste de ninguém, porque acepção de pessoas também é anti Cristão! Tiago cap. 2.



                                                                A Paz!